Bons motivos para fazer um Seguro de Vida
Como ficariam financeiramente seus entes mais queridos se você moresse amanhã?
Praticamente tudo é impermanente em nossas vidas, o que faz com que não tenhamos certeza de muitas coisas. No entanto, uma coisa é certa: todos iremos morrer um dia, não importa se mais jovens ou aos 100 anos de idade. Esse fato, portanto, é um fim inevitável e fazer um Seguro de Vida para garantir o bem estar e a segurança de quem fica deveria fazer parte do planejamento das pessoas.
No entanto, essa pratica não costuma fazer parte do planejamento financeiro dos brasileiros, ficando na maioria das vezes para o segundo plano ou nem mesmo sendo considerada a sua contratação pela maioria das pessoas. Além disso, a maioria de nós hesita em encarar a possibilidade da própria morte e o fato de não ser comum, no Brasil, nem sempre medimos as despesas e rendimentos anualmente. Geralmente o fazemos mensalmente.
Um estudo feito em 2017 pela Universidade Oxford afirma que o Brasil tem o menor número de pessoas com seguros de vida. O levantamento foi realizado entre 11 países, revelando que apenas 19% dos brasileiros possuem o beneficio. O Reino Unido fica logo atrás com 21%. A média global é de 32% de segurados. Entre os cidadãos do país que não possuem o seguro, 56% consideram adquirir o mesmo.
Segundo a SUSEP - Superintendencia de Seguros Privados - o brasileiro não tem o costume de pagar por aquilo que não se pode adquirir de imediato e mudar essa realidade é o principal desafio para as seguradoras.Com tudo isso, escolher o valor da apólice na hora de fazer um seguro para garantir a sobrevivência da família em caso de uma eventualidade não é exatamente intuitivo.
Diante disso, buscar uma corretora ou um especialista para dar orientações na escolha da melor modelidade de Apólice para cada caso torna-se fundamental, ja que nem todas as pessoas tem condições de fazer um Seguro de Vida e, na maioria das vezes, não fazem ideia dos tipos de benefícios que podem, ser contratados. "Muitas vezes, até quem já possui uma cobertira desse tipo, não tem certeza se a apólice irá garantir suas necessidades em caso de acidentes ou a vida financeira de seus beneficiários em caso de morte", explica Dorival Martins, Diretor da GEMTE Corretora de Seguros.
Para optar por um seguro de vida de forma correta é preciso considerar três fatores:
1) Orçamento doméstico
2) Despesas com educação dos filhos
3) A existência de um inventário
É preciso colocar na ponta do lápis:
• quanto a sua família gasta para sobreviver anualmente
• quanto seus filhos ainda vão precisar para concluir os estudos, quanto (e por quanto tempo). Considere que, se seus filhos forem pequenos, pode ser necessária uma cobertura maior do que se eles já estiverem concluindo os estudos
• se seus bens já estão quitados e você não tem mais de um imóvel para cuidar, o valor segurado pode ser menor
Inventário
É importante deixar claro a doação de seus bens, pois, a abertura de inventário será inevitável, caso não tenha, e além de custosa para os herdeiros, pode ser bastante demorada. Como produtos securitários não entram em inventário, liberando os recursos diretamente na conta dos beneficiários, o seguro ajuda a garantir a sobrevivência da família enquanto os outros bens não são liberados.
Importante
Revise a cobertura de seguro periodicamente, pois, assim como o seguro cresce ao longo da vida, a probabilidade de morte também aumenta, o que pode influenciar nas necessidades do segurado.